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 Efeitos térmicos e não-térmicos


Níveis de efeitos térmicos e níveis de efeitos não-térmicos


É interessante demonstrar em que nível se situam os níveis autorizados de efeitos térmicos das radiações eletromagnéticas, relativamente à referência dos níveis científicos de possível influência não-térmica no organismo humano.

O limite mais restritivo da maior parte da legislação internacional em vigôr, para efeitos térmicos, é de 2 W/m2 ( dois watts por metro quadrado).

Mas, essas medições comparadas com os níveis de precaução hoje estabelecidos por entidades do fôro científico e médico para os efeitos não-térmicos, levam-nos a um resultado que se interpreta de outra maneira, não confortável, mas preocupante.

E os cálculos são os seguintes, convertendo a microwatts/m2, unidade em trabalhamos nas análises de efeitos não-térmicos:

Nível de referência oficial = 2 Watts/m2 = 2.000 miliwatts/m2 =
= 2.000.000 microwatts/m2

Vamos agora comparar esse nível de 2.000.000 microwatts /m2 com o nível recomendado pelo estudo, que apresentamos noutra página do nosso website, realizado pelo "STOA" (Scientific and Technological Options Assessment), organismo do "Directorate General for Research" do Parlamento Europeu, apresentado em Março de 2001:

Nesse estudo do "STOA", a recomendação do nível para protecção contra efeitos não-térmicos potencialmente nocivos para a saúde, é de 10 nanowatts/cm2.

Convertendo para a mesma unidade, teremos:

10 nanowattts/cm2 = 0,01 microwatts/cm2 =

= 100 microwatts/m2    Obs. (1 m2 equivale a 10.000 cm2, logo 0,01x10.000 = 100)

Comparando:
  • Nível oficial para avaliação de possíveis efeitos térmicos =
     
    = 2.000.000 microwatts/m2  

  • Nível sugerido pelo STOA para evitar possíveis efeitos não-térmicos =
          =   100 microwatts/m2

        Assim,
 a realidade é 20.000 vezes acima dos níveis biológicos não-térmicos.

De notar que os 100 microwatts/m2, apontados pelo STOA, em 2001, foram sendo revistos e alterados por cientistas e médicos, como por exemplo os que subscreveram a "London Resolution", em 2007, e que apontam para um nível, no exterior, de 10 microwatts/m2.



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