Fatores de risco comuns
Quais são os fatores de risco comuns quanto a fontes de campos eletromagnéticos?
Sobre os possíveis “fatores de risco comuns”, as observações dos entrevistados no Questionário de Avaliação apontam para que determinadas fontes de campos eletromagnéticos possam ser consideradas como sérios fatores de risco.
Isto é particularmente certo para:
A – Campos eletromagnéticos vindos do exterior que não podem ser controlados pelos cidadãos, tais como os das estações de base GSM/UMTS, os cabos de alta tensão enterrados ou suspensos, e as linhas de caminho de ferro;
B – Campos eletromagnéticos que estão sob control pessoal, tais como:
(1) todo o equipamento irradiando intencionadamente altas frequências (telefones DECT digitais, WIFI, WLAN, e outros sistemas de comunicação sem fios);
(2) equipamento irradiando campos eletromagnéticos de baixa frequência, como consequência secundária do seu funcionamento, estando ligados muitas horas ao dia (ventiladores, frigoríficos), equipamentos eletrónicos com fontes de alimentação digitais, tais como computadores e equipamento de audio, e todo o tipo de ferramentas alimentadas com energia elétrica; sobretudo: cobertores elétricos;
(3) a rede elétrica emitindo continuamente campos eletromagnéticos.
C – Campos eletromagnéticos das casas dos vizinhos ( de TV, PC, máquina de lavar, emitidos através das paredes e dos pisos).
D – Campos eletromagnéticos em veículos de transporte ( automóveis com motor de ignição, motores a diesel com sistema eletrónico de injecção de combustível; certos comboios, aviões).
Noutras palavras, embora as fontes de altas-frequências possam constituir uma ameaça a curtas distâncias, são para elas mais preocupantes o equipamento e os eletrodomésticos existentes na maior parte das casas. Telefones DECT, computadores portáteis e TV estão entre os mais perturbadores.
A possibilidade de que as altas e as baixas frequências possam interagir e potenciar-se mútuamente em termos de efeitos biológicos, será uma hipótese a explorar.